Centralidade dos municípios e distribuição espacial do setor bancário em Minas Gerais no período de 2010 a 2018
DOI:
https://doi.org/10.31061/redepp.v5n2.159-169Resumen
O estado de Minas Gerais é caracterizado por grandes desigualdades sociais e econômicas entre suas regiões. Diante dessas desigualdades regionais, o objetivo do presente estudo é analisar a importância da moeda na economia regional e reforçar o seu papel no dinamismo das regiões, enfatizando a relação entre o sistema financeiro e o grau de centralidade do município. A metodologia adotou a teoria da causação cumulativa de Dow (1982) para explicar a relação entre sistema financeiro e centralidade espacial. Na análise empírica, utilizou-se a análise fatorial para a construção de um Índice de Centralidade Municipal (ICM). O índice classificou Belo Horizonte como uma região central de primeira ordem, com indicadores econômicos e financeiros muito superiores aos demais municípios mineiros. Os municípios classificados como regiões intermediárias possuem um grau de especialização alto e algum dinamismo econômico. O último grupo de municípios, considerado periféricos, apresenta baixos indicadores econômicos e financeiros, representando mais de 75% dos municípios mineiros.
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